Ano hidrológico – medidas preventivas

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03 Out '25

O início do ano hidrológico, que ocorre com a chegada do outono, corresponde, habitualmente, a um aumento significativo do risco de inundações urbanas e cheias, o que coloca pessoas e bens numa situação de vulnerabilidade.

As primeiras precipitações podem desencadear ocorrências que, mesmo sem grande impacto, levam a um aumento da gravidade de acidentes rodoviários e inundações urbanas. Para minimizar os seus efeitos é necessário que sejam tomadas medidas preventivas.

As principais causas das pequenas inundações são os obstáculos à circulação e drenagem regular das águas pluviais, nomeadamente devido:

  • A materiais acumulados nas embocaduras dos sistemas de drenagem;
  • À disseminação de detritos vegetais e de inertes ao longo das valetas das vias de comunicação;
  • Ao abandono dos resíduos das atividades agrícola, florestal e extração de inertes, junto às vias de comunicação e dentro das linhas de água.


Com as primeiras chuvas do outono é expectável que ocorram:

  • Inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Inundação por transbordo de linhas de água, nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Piso rodoviário escorregadio e possível formação de lençóis de água;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores.
     

Perante estas situações recomenda-se aos serviços, empresas e população que adotem medidas de autoproteção, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Monitorização de potenciais instabilidades em estruturas (pontes, viadutos, taludes, estruturas de suporte, etc.) que possam vir a ser afetadas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, para precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores.

O Serviço Municipal de Proteção Civil relembra que a redução do risco é uma responsabilidade partilhada. Pequenos gestos de autoproteção e vigilância ativa fazem toda a diferença.

Todos Somos Proteção Civil!

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